Os Huracan’s Fall, banda de Melodic Death Metal de Pombal, constituída por 5 elementos: André na guitarra solo, Pedro na guitarra ritmo, Fred na bateria, Carlos na voz e Bitaite no baixo. Começaram o projecto em 2013, ainda novos, com muito para mostrar e aprender, estão num bom caminho, já têm uma demo lançada |Howl of Eternity| e uma serie de concertos já realizados.
Para saberem um pouco mais deste projecto promissor, leiam aí em baixo a sua entrevista para os Viciados em Metal.
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1-|- Como definem a banda para quem não a conhece?
Carlos: Para quem não nos conhece, somos uma banda composta por 5 elementos com o mesmo objetivo, trazer o metal à ribalta!
Definimo-nos como um algo inovadores, pois não queremos trazer algo que já esteja saturado, mas sim algo que desperte interesse a aqueles que nos ouvem.
Somos uma banda de Melodic Death Metal, apesar de não nos agarrarmos em demasia a esse estilo, pois acabamos por trazer sempre algo de outra corrente musical sem fugir à nossa identidade.
2-|- A idade com que se lançaram à música, ou seja, uma faixa etária “jovem” fez com que o vosso projecto tenha sido visto, como algo pouco credível?
Carlos: O facto de sermos uma banda com elementos jovens, faz com que todos nós tenhamos ainda muito para aprender. No entanto, acho que isso não torna o nosso projeto menos credível, pois temos a vontade, o desejo e a ambição para que este projeto seja levado com seriedade. Somos jovens e queremos acima de tudo divertirmo-nos. Mas queremos também fazer boa música e levá-la aos ouvidos do maximo de gente possível. Ouvir coisas como "Eu nem gosto muito desse género de musica, mas gostei bastante das vossas músicas!" acho que é das melhores coisas que alguém pode ouvir!
3-|- Como surgiu o nome da banda?
André: Queríamos um nome invulgar, que soasse bem e que nos caracterizassee. Na altura estavamos a compor os nossos primeiros riffs, a tentar obter um som pesado e agressivo, como é de esperar de qualquer banda do género. Já havia algumas sugestões na mesa quando numa pesquisa me deparei com o deus Huracan, o deus maia dos ventos, das tempestades e do fogo, que ,segundo o mito, inundou a Terra num episódio apocalíptico. Ora esta divindade representava toda aquela agressividade e "crueldade" que procurávamos (e ainda procuramos). Por isso, sugeri o nome "Huracan's Fall". Depois de alguma discussão o nome foi aceite.
4-|- Quais as vossas principais influencias a nível musical e até que ponto ajudam na vossa musica?
Fred: Entre os 5 todos temos gostos musicais variados, mas podemos destacar algumas influências comuns como Death, Dissection, Metallica, Necrophagist, Amon Amarth e Whitechapel.
5-|- Quem é que compõe e escreve as musicas?
André: Costumo ser eu a compor as músicas. Normalmente faço os riffs e palneio a estrutura da música toda em casa. Depois no ensaio mostro ao pessoal e tentamos criar uma bateria que se enquadre com os riffs e que vá ao encontro do conceito que queremos abordar. Há sempre alguns retoques e alterações a fazer, mas emoção que cada música pretende criar, normalmente, não foge do plano inicial. Quanto às letras, pelo menos até agora têm sido escritas por mim, pelo Fred e pelo Carlos. Depois de já termos um instrumental relativamente sólido para cada música, reúnimo-nos e discutimos uma temática que se enquadre. Só depois de chegarmos a um consenso é que alguém é destacado para escrever a letra.
6-|- Como correu todo o processo de gravação e partilha do vosso 1ºEP "Howl of Eternity"?
André: O processo de gravação foi um bocado a apalpar o terreno, uma vez que foi a nossa primeira experiência a gravar temas originais. Os limitadíssimos meios que tinhamos também não ajudaram nada. Porém, na altura fizémos o melhor que podiamos ter feito, não me arrependo de nada. A partilha não foi nenhuma explosão de sucesso, mas também não esperavamos isso de forma nenhuma. As coisas vão acontecendo... e pouco a pouco vão havendo cada vez mais pessoas a conhecer e a partilhar o nosso trabalho.
7-|- Quais as temáticas presentes no 1ºEP?
Fred: Como foi só ainda o nosso primeiro trabalho ainda não sabiamos bem a sonoridade que pretendiamos explorar, portanto, os temas das músicas variam entre si, e no processo de composição das letras tentámos falar de algo que todos gostamos e temos interesse. O resultado foi uma mistura temática entre histórias de guerra, deuses e demónios da antiguidade e mitologia/fantasia.
8-|- Quais são as vossas principais dificuldades?
Bitaite: A nossa principal dificuldade é todos os membros terem disponibilidade para ensaiar no mesmo dia, á mesma hora, no mesmo local. Somos todos pessoas diferentes, com vidas diferentes, com prioridades diferentes. Ainda assim, somos todos amantes de música pesada e quando estamos os 5 juntos em palco ninguém nos pára.
9-|- Estão a planear gravar algo mais nos próximos tempos?
André: Objectivo é gravarmos material novo ainda este ano. Já temos temas novos prontos e estamos a trabalhar em ainda mais. Apesar de nos mantermos na mesma onda, notam-se algumas diferenças de estilo. Muitas vezes vamos buscar influências a outros géneros, como o Black Metal e a música clássica, por exemplo. Agora temos mais maturidade a compor. Mas lá está, o nosso problema de falta de meios mantém-se.
10-|- Conseguem destacar 2 momentos na história da banda (um positivo e um negativo) que vos marcaram particularmente?
Bitaite: Quanto à nossa história, ainda não é assim tão longa. No entanto já passámos por momentos bons e por outros menos bons, mas não podemos dizer que tenhamos tido maus momentos. O primeiro concerto em que tocámos comigo foi um dos momentos menos bons porque compareceu pouca gente, talvez por ter sido num domingo a tarde, talvez por ter estado a chover. No entanto no concerto a seguir o número de pessoas superou largamente as expectativas e gostaram muito da nossa música. É isso que nos mantém fortes e unidos.
11-|- Já agora, como está a vossa agenda?
Carlos: Vamos ter dois concertos em breve, um em Coimbra e outro em Leiria, dias 19 e 20 de Fevereiro. Gostávamos também de ir tocar a outras zonas do país.
12-|- Por último, querem acrescentar alguma coisa que achem pertinente?
Pedro: Obrigado aos Viciados em Metal pela entrevista!